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Congregação das Irmãs Dominicanas de Sta. Catarina de Sena

É uma Congregação de direito Pontifício fundada em 1866 por Teresa de Saldanha Oliveira e Sousa. Os seus objectivos são, segundo as primeiras Constituições, “a santificação dos seus membros e, em segundo lugar, a educação religiosa e civil da mocidade e todas as obras de caridade que sejam compatíveis com os deveres das Irmãs...”

A Congregação pertence ao ramo da Ordem dos Pregadores que inclui as Religiosas de vida activa. Esta Ordem foi fundada por S. Domingos de Gusmão no início do sec. XIll e tem como orientação “Contemplare et contemplata aliis tradere”, pregando em toda a parte e sempre a VERDADE. Tem como patronos S. Domingos de Gusmão e Sta. Catarina de Sena e como devoção prioritária o Rosário. A Congregação nasceu em Portugal e destinava-se a Portugal mas as circunstâncias e os “sinais dos tempos” levaram-na para longe. Hoje, existem também comunidades no Brasil, Paraguai, Albânia, Angola, Moçambique e Timor-leste.

Como em toda a Ordem Dominicana, a vida da Congregação assenta em quatro pilares: Oração, estudo, vida comunitária e pregação.

O sistema de governo, na Congregação como na Ordem, é um sistema democrático em que os órgãos de governo são eleitos, por maioria, em capítulos (geral, provincial ou local).

As Irmãs fazem o seu apostolado de múltiplas formas: trabalham na formação de crianças e jovens (colégios e casas de assistência), apoiam paróquias, fazem voluntariado no Hospital de Sant'Ana - Parede, exercem acção pastoral na Universidade de Aveiro, desenvolvem actividade em casas de doentes e idosos, etc.

A sua primeira sede oficial (1877) foi em S. Domingos de Benfica, numa propriedade comprada pela Madre Fundadora para aí instalar a Casa-Mãe e o Noviciado. De lá as Irmãs tiveram que sair, expulsas pela implantação da República (1910). Em 1942, o Conselho Geral instalou a sua sede no Palácio e Quinta do Ramalhão. Aí funcionava também o Noviciado e um internato para meninas.

Nos anos 90, com a cedência provisória, pelo Estado, da Casa de S. Domingos de Benfica, a Casa-Mãe voltou para lá e o Ramalhão ficou apenas a desempenhar a sua missão de Colégio, a qual continua ainda hoje, embora com uma direcção leiga.

As Irmãs continuam a habitar o mesmo espaço, a orientar a liturgia na capela e a procurar rentabilizar a quinta.

 

Links

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