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Jubileu da Misericórdia - Junho

Misericordiosos como o pai - Reflexão para o mês de Junho

Obra de Misericórdia Corporal: Assistir aos enfermos | Mt 25, 36

A doença é uma fraqueza que atinge o corpo e da qual todo o ser humano se quer manter afastado, pois “qualquer enfermidade pode fazer-nos entrever a morte.” (Catecismo da Igreja Católica, nº 1500)

Todo o enfermo necessita de conforto, isso mesmo encontramos no apelo de Job: “Escutai atentamente as mi­nhas palavras! Seja ao menos este o conforto que me dais.” (Jb 21, 2) O enfermo não necessita de palavras de circunstância, precisa de apoio, amor e conforto.

Na visita ao enfermo, devemos ver nele, só nele, a presença de Cristo.

No Novo Testamento, a forma típica de visita aos enfermos envolve três momentos: a visita, a oração e o rito, tendo este duas formas: a imposição das mãos e a unção com óleo. Isso mesmo podemos encontrar em At 28, 7-10 e Tg 5, 14.

Obra de Misericórdia Espiritual: Suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo

«Sede bons e compreensivos uns com os outros, perdoando-vos mutuamente, assim como Deus vos perdoou em Cristo.» (Ef 4, 32)

A primeira regra da sã convivência é a de nos perdoarmos reciprocamente, todos o sabemos, no entanto, quantas vezes o esquecemos!

No dia-a-dia relacionamo-nos com pessoas que aos nossos olhos se tornam desagradáveis, difíceis de suportar, irritantes ou até ameaçadoras. Perante tais pessoas, normalmente e instintivamente, adoptamos uma atitude defensiva para as evitarmos, marginalizando-as. Com esta atitude, não estaremos nós próprios a tornar-nos corresponsáveis pelas atitudes daqueles que nos afectam?

Neste sentido, «fazer misericórdia» é mudar o nosso olhar sobre essas pessoas, aprendermos como nos relacionarmos com elas, procurando construir comunhão, encontro e partilha. Suportar com paciência as fraquezas do próximo é fazer com que façam parte da nossa vida, aceitando e compreendendo a diferença, perdoando sempre que necessário.

Parábola: O bom samaritano | Lc 10, 30 – 37

A parábola d’O bom samaritano é a resposta de Jesus à pergunta feita por um doutor da Lei que tenta pô-Lo à prova: “E quem é o meu próximo?

O samaritano, ao ver o homem ferido e caído na estrada, presumivelmente um judeu, indiferente às razões que os separam, encheu-se de compaixão por aquela pessoa que no momento precisava de ajuda e, de imediato interrompe os seus planos para o socorrer e tratar.

A preocupação do encontro com Deus e com os outros deve ser uma constante nas nossas vidas. Adoptar a atitude do bom samaritano, é tomar consciência da realidade na nossa sociedade de hoje, é adoptar as atitudes do bom samaritano: interessarmo-nos pelo sofrimento do outro, ter iniciativa de ir ao seu encontro, aceitar a tarefa de fazer alguma coisa para aliviar o seu sofrimento; decidir ir além, cuidando pessoalmente das feridas do outro.

Quando nos momentos mais atribulados da nossa vida tivermos a tentação de duvidar do amor de Deus, esta parábola d’O Bom Samaritano deve renovar-nos a esperança na salvação.

Santa Faustina Kowalska

Maria Faustyna Kowalska nasceu a 25 de Agosto de 1905, em Glogowiec (Polónia) numa humilde família de camponeses e foi baptizada na igreja paroquial de Swinice Warskie, tendo recebido o nome de Helena.

Desde a infância que foi reconhecida pela piedade, pelo amor à oração, pela diligência e obediência, e ainda por uma grande sensibilidade à miséria humana.

Em 1924, entra para a vida religiosa na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Por indicação do seu confessor, Beato Miguel Sopoćko, Santa Faustina escreve um Diário com as suas vivências espirituais.

É conhecida em todo o mundo, e considerada pelos teólogos como uma pessoa que faz parte de um grupo de notáveis místicos da Igreja, conhecida simplesmente por Santa Faustina. A ela se deve a devoção religiosa católica da Divina Misericórdia pois, como relata no seu Diário, recebeu instruções de Jesus, através de aparições, para que desse a conhecer ao mundo a Sua Misericórdia.

Faleceu a 5 de Outubro de 1938 em Cracóvia. Enquanto Cardeal Arcebispo de Cracóvia, o bispo Karol Wojtyła deu início ao processo de beatificação de Santa Faustina; já como Papa, São João Paulo II viria a canonizá-la no dia 30 de Abril de 2000 e, em simultâneo, a instituir oficialmente a festa da Divina Misericórdia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Faustina_Kowalska | http://www.jesus-misericordioso.com

 

Victor Hilário (Comissão da Unidade Pastoral de Sintra para o Jubileu da Misericórdia)

 

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